sábado, 27 de setembro de 2025

Tua língua é incêndio, tua boca é vício, e eu me perco feliz nesse fogo.

Tua língua é incêndio, tua boca é vício, e eu me perco feliz nesse fogo.

Ela sentia o calor antes mesmo do toque.
O olhar dele já era brasa.
Quando a língua deslizou, não havia mais escapatória.

— Vai queimar? — ela sussurrou, entre medo e provocação.
— Vai me consumir inteira — ele respondeu, com a boca tão próxima que o ar já era labareda.

A cada beijo, a cada mordida, ela perdia um pouco mais de si, mas não se importava.
Era vício. Era chama. Era o prazer de ser tomada por um incêndio que não queria apagar.

— E se eu não aguentar? — ela gemeu.
— Então arda comigo — ele disse, e a devorou como quem não sabe amar sem destruir.

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Quero que teu toque seja faca: corte fundo, deixe marca, mas me faça implorar por mais.

 Quero que teu toque seja faca: corte fundo, deixe marca, mas me faça implorar por mais.

Ela não buscava delicadeza.
Não queria que a tratassem como cristal ... queria ser provocada até quebrar.

O toque que arde e corta é o mesmo que desperta a carne e a alma.
E foi por isso que, quando ele deslizou a mão, ela não recuou.
Ela ofereceu o corpo, como quem desafia o risco, como quem pede a ferida que também é prazer.

Era faca.
Era dor misturada com desejo.
Era o corte invisível que sangra só na memória da pele.

E no instante em que gemeu, ela sabia: nunca mais seria a mesma.
E mesmo assim, pediu mais.

sábado, 20 de setembro de 2025

Quero ser devorada sem pressa, mas com a fúria de quem sabe que o amanhã pode não chegar.

 Quero ser devorada sem pressa, mas com a fúria de quem sabe que o amanhã pode não chegar.

Ela sabia que o amanhã é incerto.
Sempre é.

Por isso, não queria carícias tímidas nem beijos economizados.
Queria ser devorada.
Com calma no tempo, mas com fúria na intensidade.
Queria sentir que ele entendia a urgência que queimava nela: o agora é tudo o que temos.

Não pedia promessas.
Não queria juras.
Só queria que ele a tomasse inteira, com a pressa lenta e violenta de quem entende que o desejo não espera.

E quando os olhos dele incendiaram os dela, ela soube:
estava prestes a ser consumida, pedaço por pedaço, até não sobrar nada além de prazer.

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Quero ser mordida até doer bonito, até a pele gritar que também tem sede.


Quero ser mordida até doer bonito, até a pele gritar que também tem sede.

 Ela não queria beijos leves demais.

Nem mãos que hesitavam.
Nem carícias com medo de quebrá-la.

Ela queria mais.
Sempre mais.

Queria sentir os dentes na pele, marcando, mordendo, roubando fôlego.
Queria a mistura da dor e do gozo, o arrepio que vinha no instante em que a pele gritava: “Eu também tenho sede.”

Ele hesitou no começo, como quem pisa em terreno desconhecido.
Mas ela puxou a boca dele contra o ombro nu e sussurrou com a voz embriagada:

— Morde. Até doer bonito.

E quando os dentes dele afundaram, ela gemeu fundo, como quem finalmente mata uma fome antiga.
Porque algumas mulheres não pedem pouco.
Elas querem sentir o mundo inteiro na pele.

terça-feira, 16 de setembro de 2025

Gosto de brincar com tua mente até você implorar pelo que nem sabe ainda.

 Gosto de brincar com tua mente até você implorar pelo que nem sabe ainda.

Ele a olhou desconfiado, os olhos já pesados de vontade.
— O que você vai fazer comigo? — a pergunta saiu como um desafio.
Ela se aproximou devagar, soprando as palavras como se fossem segredo.
— Primeiro, vou fazer você imaginar.

O silêncio que seguiu foi mais cruel do que qualquer toque. A mente dele correu por todos os cenários possíveis, e cada um parecia mais insuportável de desejar.
Ela não tinha pressa, sabia que a expectativa era uma tortura mais deliciosa do que a entrega imediata.
E ali, sem mover um dedo, ela já o possuía inteiro.

Quero tua boca me rasgando inteira, até eu esquecer que um dia fui silêncio.

 Quero tua boca me rasgando inteira, até eu esquecer que um dia fui silêncio. Não era beijo doce, nem gesto delicado. Era a fome crua, a bo...