Gosto de brincar com tua mente até você implorar pelo que nem sabe ainda.
Ele a olhou desconfiado, os olhos já pesados de vontade.
— O que você vai fazer comigo? — a pergunta saiu como um desafio.
Ela se aproximou devagar, soprando as palavras como se fossem segredo.
— Primeiro, vou fazer você imaginar.
O silêncio que seguiu foi mais cruel do que qualquer toque. A mente dele correu por todos os cenários possíveis, e cada um parecia mais insuportável de desejar.
Ela não tinha pressa, sabia que a expectativa era uma tortura mais deliciosa do que a entrega imediata.
E ali, sem mover um dedo, ela já o possuía inteiro.
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