sábado, 27 de setembro de 2025

Tua língua é incêndio, tua boca é vício, e eu me perco feliz nesse fogo.

Tua língua é incêndio, tua boca é vício, e eu me perco feliz nesse fogo.

Ela sentia o calor antes mesmo do toque.
O olhar dele já era brasa.
Quando a língua deslizou, não havia mais escapatória.

— Vai queimar? — ela sussurrou, entre medo e provocação.
— Vai me consumir inteira — ele respondeu, com a boca tão próxima que o ar já era labareda.

A cada beijo, a cada mordida, ela perdia um pouco mais de si, mas não se importava.
Era vício. Era chama. Era o prazer de ser tomada por um incêndio que não queria apagar.

— E se eu não aguentar? — ela gemeu.
— Então arda comigo — ele disse, e a devorou como quem não sabe amar sem destruir.

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