Quero que teu toque seja faca: corte fundo, deixe marca, mas me faça implorar por mais.
Ela não buscava delicadeza.
Não queria que a tratassem como cristal ... queria ser provocada até quebrar.
O toque que arde e corta é o mesmo que desperta a carne e a alma.
E foi por isso que, quando ele deslizou a mão, ela não recuou.
Ela ofereceu o corpo, como quem desafia o risco, como quem pede a ferida que também é prazer.
Era faca.
Era dor misturada com desejo.
Era o corte invisível que sangra só na memória da pele.
E no instante em que gemeu, ela sabia: nunca mais seria a mesma.
E mesmo assim, pediu mais.
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