sábado, 1 de novembro de 2025

Quero tua boca me rasgando inteira, até eu esquecer que um dia fui silêncio.

 Quero tua boca me rasgando inteira, até eu esquecer que um dia fui silêncio.


Não era beijo doce, nem gesto delicado.
Era a fome crua, a boca dele descendo sobre ela como faca que corta pele, como veneno que queima veias.

— Você aguenta? — ele perguntou, a voz carregada de provocação.
— Só se for para me destruir de prazer — ela devolveu, entre um gemido e outro.

A língua dele explorava cada espaço, cada dobra, sem pressa e sem piedade. Ela tremia, não de medo, mas de prazer que arrastava tudo consigo, como uma onda violenta.

— Mais — ela pediu, sem vergonha, sem freio.
— Vai implorar? — ele sorriu contra a pele dela.
— Já estou implorando com o corpo inteiro — ela gemeu, arqueando-se.

Naquele instante, o silêncio que sempre carregara dentro de si morreu. E o que nasceu foi um grito, um gozo, um desespero transformado em prazer.

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Quero teu peso sobre mim, esmagando meus medos até sobrar só o gozo.

 Quero teu peso sobre mim, esmagando meus medos até sobrar só o gozo.

Ela não queria espaço, não queria respiro.
Queria sentir o corpo dele pesando sobre o dela, esmagando o que restava de medo, de dúvida, de razão.

— Posso te prender? — ele perguntou, segurando-lhe os pulsos contra a cama.
— Só se for com teu corpo inteiro em cima do meu — ela respondeu, os olhos brilhando de rendição e desafio.

O peso veio, quente, inescapável.
O ar fugia dos pulmões, mas o prazer crescia em cada estocada, como se a ausência de fôlego fosse parte da entrega.

— Tá pesado? — ele provocou, roçando os lábios no ouvido dela.
— É exatamente o que eu quero — ela gemeu, arqueando-se contra ele.

E naquele instante, ela entendeu: o gozo mais intenso nasce quando não resta nada além do corpo preso ao desejo.

sábado, 25 de outubro de 2025

Quero tuas unhas na minha pele, riscando mapas de prazer que só você sabe decifrar.

 Quero tuas unhas na minha pele, riscando mapas de prazer que só você sabe decifrar.

Ela queria ser lembrada, não em palavras, mas em marcas.
Marcas que ardiam, que ficavam na pele como testemunhas do que os corpos não sabiam esconder.

— Vai me marcar? — ela perguntou, arfando, a voz embargada de desejo.
— Até teu corpo aprender meu nome em cicatrizes — ele respondeu, arranhando-lhe as costas como quem escreve sem caneta.

Cada unha cravada era um traço de posse.
Cada arranhão, uma sentença que o corpo dela aceitava sem resistência.
Ela gemeu, não de dor, mas de prazer bruto, selvagem, que só se alcança quando se ultrapassa os limites.

— Me dói… — ela murmurou, arqueando-se contra ele.
— Não é dor — ele disse, ofegante. — É teu corpo pedindo mais.

E ela pediu.

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Quero tua boca me destruindo, até o prazer doer e a dor virar gozo.

 Quero tua boca me destruindo, até o prazer doer e a dor virar gozo.

Ela não queria beijos leves. Queria ser devorada. Queria sentir o gosto do abismo na boca dele.

— Vai me devorar? — ela provocou, puxando-o para perto.
— Até não sobrar nada além do teu grito — ele respondeu, antes de mergulhar na pele dela como quem crava os dentes na própria fome.

A língua dele era faca e cura. O ritmo, violência e bênção. O prazer vinha rasgando, doendo, até se tornar impossível de separar da dor.

— Mais forte… — ela gemeu, já sem máscara.
E ele foi, como se cada gemido fosse ordem, como se cada arrepio fosse um altar.

sábado, 11 de outubro de 2025

Quero tua mão no meu pescoço, teu corpo me domando até eu esquecer meu próprio nome.

 Quero tua mão no meu pescoço, teu corpo me domando até eu esquecer meu próprio nome.

Ela não queria ternura. Queria domínio. Queria sentir a força dele atravessando seu corpo como uma sentença inevitável.

— Posso te controlar? — ele perguntou, os olhos escuros, a mão já subindo pela sua garganta.
— Só se me fizer perder o ar de prazer — ela sussurrou, entre provocação e entrega.

O aperto veio firme, ao mesmo tempo em que o ritmo do corpo contra o dela a fazia se dissolver em gemidos contidos.
Cada estocada arrancava pedaços da razão, cada toque a puxava para um lugar sem volta.

— Você gosta disso, não gosta? — ele disse, mordendo-lhe o ouvido.
— Eu gosto quando você me faz esquecer que existo — ela confessou, já sem fôlego, já só instinto.

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Quero você suado, bruto, me arrancando da razão com cada estocada de fogo.

 Quero você suado, bruto, me arrancando da razão com cada estocada de fogo.

Ela não queria delicadezas naquela noite.

O corpo pedia violência doce, intensidade sem disfarce, suor misturado ao desejo.

— Vai devagar? — ele perguntou, entre um beijo e outro, mordendo-lhe os lábios como aviso.
— Não. Hoje eu quero perder o controle contigo — ela respondeu, olhando fundo, quase desafiando.

Ele a prendeu pelos quadris, firme, bruto, como se o mundo pudesse acabar ali mesmo.
Cada investida era um golpe que incendiava, um furacão sem pausa, um grito engolido entre gemidos.

— Você me enlouquece — ele arfava.
— Então me enlouquece de volta — ela devolveu, puxando-o para mais fundo, para além de qualquer razão.

sábado, 4 de outubro de 2025

Te devoro no silêncio, mas minha fome é barulhenta demais para se esconder.

 Te devoro no silêncio, mas minha fome é barulhenta demais para se esconder.

O silêncio da noite não era suficiente para esconder a fome que o corpo dela carregava.
Era um desejo que não pedia licença, que não sabia esperar.

— O que você quer? — ele perguntou, sabendo a resposta, mas ansiando ouvi-la.
— Quero te ouvir gritar dentro de mim — ela sussurrou, sem pudor, sem medo do excesso.

Ele sorriu, quase cruel, como fera que fareja a presa antes do ataque.
E então a engoliu sem pausas, sem piedade.
A cada gemido abafado, o silêncio se despedaçava, até restar apenas o barulho cru de corpos colidindo, famintos, incontroláveis.

— Você é incêndio — ele disse, arfando.
— Não. Eu sou a fome que vai te consumir inteiro — ela respondeu, antes de se perder outra vez.

Quero tua boca me rasgando inteira, até eu esquecer que um dia fui silêncio.

 Quero tua boca me rasgando inteira, até eu esquecer que um dia fui silêncio. Não era beijo doce, nem gesto delicado. Era a fome crua, a bo...