Quero tua mão na minha garganta e teu nome preso na minha boca.
Ela sempre soube que havia prazer na rendição, mas nunca imaginou que seria assim: feroz, urgente, quase brutal.
— Você quer que eu cale sua boca? — ele perguntou, a mão firme na garganta dela, sentindo cada respiração vacilar.
— Não… — ela arfou, os olhos queimando desejo. — Quero que me cale com a sua.
Ele a puxou de uma vez, esmagando os lábios dela nos seus.
A pressão da mão na garganta, o beijo que arrancava o ar, tudo se misturava numa euforia crua que a deixava sem escolha a não ser ceder.
— Eu te marco, você geme.
— Então me marca até que só reste teu nome na minha boca.
E entre gemidos sufocados e beijos que mordiam, ela descobriu que o limite do prazer era sempre mais distante do que pensava.
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