Quero teu peso sobre mim, esmagando meus medos até sobrar só o gozo.
Ela não queria espaço, não queria respiro.
Queria sentir o corpo dele pesando sobre o dela, esmagando o que restava de medo, de dúvida, de razão.
— Posso te prender? — ele perguntou, segurando-lhe os pulsos contra a cama.
— Só se for com teu corpo inteiro em cima do meu — ela respondeu, os olhos brilhando de rendição e desafio.
O peso veio, quente, inescapável.
O ar fugia dos pulmões, mas o prazer crescia em cada estocada, como se a ausência de fôlego fosse parte da entrega.
— Tá pesado? — ele provocou, roçando os lábios no ouvido dela.
— É exatamente o que eu quero — ela gemeu, arqueando-se contra ele.
E naquele instante, ela entendeu: o gozo mais intenso nasce quando não resta nada além do corpo preso ao desejo.
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