Me fode com ódio e ternura, que eu sangro e floresço ao mesmo tempo.
O corpo dela não pedia equilíbrio, pedia excesso.
Era o choque entre o doce e o amargo, entre a carícia lenta e a estocada dura.
— Você quer dor ou carinho? — ele perguntou, os olhos cravados nela como lâminas.
— Quero os dois, ao mesmo tempo — ela respondeu, sem desviar o olhar.
Ele a puxou, mordeu seu ombro até quase arrancar um grito, e logo depois a beijou com uma delicadeza que feria ainda mais.
Cada investida era brutalidade, cada pausa era ternura.
Ela sangrava por dentro, não de dor, mas da vida que corria em chamas pelo corpo.
— Eu vou te quebrar.
— Então me quebre, e me reconstrua na mesma noite.
E assim, entre ódio e ternura, ela não só gozou: floresceu.
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