Quero tuas unhas na minha pele, riscando mapas de prazer que só você sabe decifrar.
Ela queria ser lembrada, não em palavras, mas em marcas.
Marcas que ardiam, que ficavam na pele como testemunhas do que os corpos não sabiam esconder.
— Vai me marcar? — ela perguntou, arfando, a voz embargada de desejo.
— Até teu corpo aprender meu nome em cicatrizes — ele respondeu, arranhando-lhe as costas como quem escreve sem caneta.
Cada unha cravada era um traço de posse.
Cada arranhão, uma sentença que o corpo dela aceitava sem resistência.
Ela gemeu, não de dor, mas de prazer bruto, selvagem, que só se alcança quando se ultrapassa os limites.
— Me dói… — ela murmurou, arqueando-se contra ele.
— Não é dor — ele disse, ofegante. — É teu corpo pedindo mais.
E ela pediu.
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