segunda-feira, 30 de junho de 2025

Minha imaginação já despiu a tua intenção.

 Minha imaginação já despiu a tua intenção.

Havia algo no ar.
Naquele silêncio cheio de pensamentos impuros.
Ela o observava como quem já sabia tudo que ele queria fazer — e como queria que ela deixasse.

— Tá me olhando assim por quê? — ele perguntou, com a voz grave, tensa.

Ela deu um meio sorriso, sem pressa.

— Porque tua intenção já tá nua na minha cabeça.

Ele tentou controlar o sorriso, mas falhou.
Ela continuou, se aproximando devagar, como quem saboreia a antecipação.

— E a tua intenção? — ele quis saber.

Ela inclinou o rosto até quase tocar o dele.

— Já tá em cima da tua… faz tempo.

E naquela troca, nem o tempo, nem o espaço, nem o pudor existiam.
Só a tensão entre dois corpos…
E duas imaginações já completamente despidas.

Não te toco agora… só pra ver até onde tua imaginação vai.

 Não te toco agora… só pra ver até onde tua imaginação vai.

Ela estava ali. A um centímetro de distância.
Suficiente pra incendiar, insuficiente pra tocar.

Ele tentou se conter, mas o olhar já implorava.

— Vai me deixar assim? — ele perguntou, com a respiração presa na garganta.

Ela sorriu, firme, sem pressa.

— Agora? Não.

— Por quê?

Ela se inclinou, deixando os lábios quase encostarem no canto da boca dele. Mas parou.

— Quero ver até onde tua imaginação vai antes do meu toque.

E foi ali, no quase, que ele se perdeu.
No espaço entre o desejo e o gesto.
Porque às vezes, ela sabia, provocar era mais cruel — e delicioso — do que tocar.

E ele…
Ele estava pronto para implorar.

domingo, 29 de junho de 2025

Se meu olhar já te tirou o fôlego, imagina meu corpo inteiro.

 Se meu olhar já te tirou o fôlego, imagina meu corpo inteiro.

Ele mal conseguia desviar o olhar.
Não era só beleza. Era presença.
O jeito como ela o encarava não deixava espaço pra dúvida: aquela mulher sabia exatamente o que estava fazendo.
E estava fazendo com os olhos.

— Você me olha assim por quê? — ele arriscou, o corpo já traindo a tentativa de manter o controle.

Ela mordeu o canto da boca, os olhos fixos nos dele, firme, entregue e no comando.

— Porque gosto de provocar com os olhos.

Ele respirou fundo. Já era quase demais.

— E se eu não aguentar?

Ela deu um passo. Só um. O suficiente para o calor entre os corpos se tornar insuportável.

— Imagina quando for com o corpo inteiro…

Ele imaginou.
E perdeu o fôlego de vez.

sábado, 28 de junho de 2025

Te quero tão perto que até o silêncio vire gemido.

 Te quero tão perto que até o silêncio vire gemido.

Existem desejos que fazem barulho mesmo quando o corpo está quieto.
Ela não gritava. Não pedia. Não suplicava.
Mas tudo nela chamava — no olhar, no gesto, no respirar mais lento.

Ele se aproximou, sem saber o que dizer.
A tensão entre eles era um fio esticado, prestes a arrebentar.
— O que você quer de mim? — ele perguntou, a voz baixa, como quem já sabia a resposta.

Ela não recuou. Pelo contrário.
Deu um passo à frente, encostou o nariz no dele, sem pressa.

— Que teu silêncio encoste no meu.

— Só isso?

Ela sorriu com malícia.

— Até ele virar gemido.

E naquele instante, qualquer palavra virou excesso.
Tudo o que restava era respiração e toque.
Desejo em volume baixo… até explodir.



sexta-feira, 27 de junho de 2025

Quando tua boca atrasar, minha vontade já vai estar nua.

 Quando tua boca atrasar, minha vontade já vai estar nua.

Ela gostava do jogo.
Dos olhares longos.
Das palavras que criavam tensão.
Mas havia dias em que a vontade vinha crua. Sem paciência.
Dias em que bastava um passo, um gesto mais demorado… e o corpo já se despia por dentro.

— Vai devagar… — ele pediu, tentando manter o controle.

Ela se aproximou, a respiração quente no pescoço dele.

— Tua boca pode ir lenta… — sussurrou.

— E tua vontade?

Ela riu de leve, encostando os lábios bem perto do lóbulo da orelha dele.

— Já vai estar nua. Esperando. Impaciente.

A cada palavra, o tempo apertava.
E quando enfim se tocaram, perceberam que já estavam despidos muito antes do primeiro beijo.


quinta-feira, 26 de junho de 2025

Te sentir é minha forma favorita de perder o juízo.

 Te sentir é minha forma favorita de perder o juízo.

Ela não era do tipo que perdia o controle à toa.
Sabia o que queria. Sabia onde tocar.
Mas quando o desejo era ele…
Ah, aí o juízo virava detalhe.

— Você me enlouquece — ele confessou, ofegante entre um toque e outro.

Ela chegou mais perto, os olhos acesos, a pele em chamas.

— Então sente.

— Sentir o quê?

Ela sorriu, arrastando as palavras como se fossem dedos.

— O que me tira o juízo… é exatamente o que quero que te toque.

Era pele contra pele, olhar contra olhar, vontade contra sanidade.
E naquele instante, eles já não sabiam quem provocava quem.
Só sabiam que estavam se perdendo no melhor lugar possível:
um no corpo do outro.

quarta-feira, 25 de junho de 2025

Quando minha vontade encontra a tua… o mundo lá fora desaparece.

 Quando minha vontade encontra a tua… o mundo lá fora desaparece.

Era como se o mundo parasse cada vez que os olhares se encontravam.

Não existia trânsito, notificação, barulho ou tempo.
Só aquele silêncio que grita.
Aquele instante suspenso em que a vontade de um esbarra — faminta — na vontade do outro.

— A gente se perde fácil, né? — ele disse, rindo entre dentes.

Ela não hesitou.

— Não.
— Não?
— A gente se acha… no desejo.

Era isso.
Não era fuga. Era encontro.
Era o mundo deles começando bem ali, entre um suspiro e uma aproximação.
E cada vez que o toque acontecia, o resto desaparecia.

Porque quando a vontade dela encontrava a dele, o tempo perdia a razão.
E os corpos sabiam exatamente o que fazer.


Minha boca é carinho... mas também é incêndio.

  Minha boca é carinho... mas também é incêndio. Ela tem essa delicadeza que engana. Olhos doces, risada leve… e uma boca que beija como q...