Te sentir é minha forma favorita de perder o juízo.
Ela não era do tipo que perdia o controle à toa.
Sabia o que queria. Sabia onde tocar.
Mas quando o desejo era ele…
Ah, aí o juízo virava detalhe.
— Você me enlouquece — ele confessou, ofegante entre um toque e outro.
Ela chegou mais perto, os olhos acesos, a pele em chamas.
— Então sente.
— Sentir o quê?
Ela sorriu, arrastando as palavras como se fossem dedos.
— O que me tira o juízo… é exatamente o que quero que te toque.
Era pele contra pele, olhar contra olhar, vontade contra sanidade.
E naquele instante, eles já não sabiam quem provocava quem.
Só sabiam que estavam se perdendo no melhor lugar possível:
um no corpo do outro.
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