segunda-feira, 30 de junho de 2025

Não te toco agora… só pra ver até onde tua imaginação vai.

 Não te toco agora… só pra ver até onde tua imaginação vai.

Ela estava ali. A um centímetro de distância.
Suficiente pra incendiar, insuficiente pra tocar.

Ele tentou se conter, mas o olhar já implorava.

— Vai me deixar assim? — ele perguntou, com a respiração presa na garganta.

Ela sorriu, firme, sem pressa.

— Agora? Não.

— Por quê?

Ela se inclinou, deixando os lábios quase encostarem no canto da boca dele. Mas parou.

— Quero ver até onde tua imaginação vai antes do meu toque.

E foi ali, no quase, que ele se perdeu.
No espaço entre o desejo e o gesto.
Porque às vezes, ela sabia, provocar era mais cruel — e delicioso — do que tocar.

E ele…
Ele estava pronto para implorar.

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