Gemo antes no pensamento. Depois… você descobre.
Ela olhou para ele com aquele ar distraído. Ou fingia. Porque, por dentro, a cena já tinha começado.
As mãos dele eram mais lentas. A respiração, mais densa. E os olhos? Ah, os olhos... desciam pela pele dela como quem decora cada curva.
Ele nem imaginava.
— No que você tá pensando? — ele perguntou, sorrindo.
Ela sorriu de volta, com uma pontinha de malícia no canto da boca.
— Melhor você não saber…
— Por quê?
Ela se inclinou, o olhar cravado no dele.
— Porque eu já gemi. Na minha cabeça.
Ele prendeu a respiração. Estava prestes a perguntar o que vinha depois, mas ela chegou mais perto, roçando o lábio no lóbulo da orelha dele.
— E o depois… você descobre com a boca, com as mãos, com o que mais quiser usar.
Deixou o resto no ar. Porque provocar era só o começo.