domingo, 8 de junho de 2025

Gemo antes no pensamento. Depois… você descobre.

 Gemo antes no pensamento. Depois… você descobre.

Ela olhou para ele com aquele ar distraído. Ou fingia. Porque, por dentro, a cena já tinha começado.

As mãos dele eram mais lentas. A respiração, mais densa. E os olhos? Ah, os olhos... desciam pela pele dela como quem decora cada curva.

Ele nem imaginava.

— No que você tá pensando? — ele perguntou, sorrindo.

Ela sorriu de volta, com uma pontinha de malícia no canto da boca.

— Melhor você não saber…

— Por quê?

Ela se inclinou, o olhar cravado no dele.

— Porque eu já gemi. Na minha cabeça.

Ele prendeu a respiração. Estava prestes a perguntar o que vinha depois, mas ela chegou mais perto, roçando o lábio no lóbulo da orelha dele.

— E o depois… você descobre com a boca, com as mãos, com o que mais quiser usar.

Deixou o resto no ar. Porque provocar era só o começo.


sábado, 7 de junho de 2025

Te imagino me tocando com a ponta dos olhos.

 Te imagino me tocando com a ponta dos olhos.

Não era preciso toque.
Bastava o olhar dele passeando pelo corpo dela como quem deslizava os dedos devagar por cada curva.

Ela sentia o arrepio chegar antes mesmo de ele se aproximar.

— Você nem encostou… — disse, num sussurro entre o riso e a provocação.

— Mas você sentiu, não sentiu?

Era isso. Ela sempre sentia.

Os olhos dele tinham o dom de despi-la em silêncio, de acariciar com intenção, de fazer o corpo dela se lembrar de como era ser desejado só com um olhar mais demorado.

Teve vontade de devolver. De fazer o mesmo.

Mas preferiu deixar ele pensar que tinha o controle.
Por ora.

Porque, mais tarde, ela o faria sentir na pele o que era ser tocado… com palavras, gestos, e sim, com a ponta dos olhos também.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Me deseja em silêncio… mas sonha alto comigo.

 Me deseja em silêncio… mas sonha alto comigo.

Ele nunca disse.
Mas ela sabia.
Sabia pelos olhares que duravam mais que o necessário, pelo jeito como ele segurava o celular antes de responder, como se pensasse duas vezes antes de digitar o que realmente queria.

Ela não cobrava palavras.
Estava acostumada a decifrar silêncios.

Sabia que existia desejo guardado atrás daquela calma toda.
Um fogo contido que se disfarçava de educação, mas que queimava só de encostar os olhos.

— Você nunca disse nada — ela comentou, entre um gole de vinho e um sorriso leve.

Ele a olhou demoradamente, como quem quase confessa.

— E você nunca ouviu meus pensamentos.

Ela sorriu de novo. Agora, diferente.
Porque já tinha imaginado o que ele sonhava.
E, em cada sonho, ela também estava lá.
Com menos roupa.
Com mais intenção.

Porque ele a desejava em silêncio…
Mas sonhava com ela alto demais pra esconder por muito tempo.


quinta-feira, 5 de junho de 2025

Te beijo nos pensamentos… mas minha boca já decorou teu nome.

 Te beijo nos pensamentos… mas minha boca já decorou teu nome.

— Você pensa em mim? — ele perguntou, como quem já sabia a resposta.

Ela não precisou fingir surpresa.
Poderia dizer que não, que era só distração.
Mas não era.
Ela pensava. Muito.

Pensava nas mensagens.
Nas palavras trocadas com cheiro de provocação.
Nos silêncios que diziam mais do que qualquer frase.

E, nos pensamentos mais distraídos, ela o beijava.
Beijos que nasciam entre páginas lidas, cafés mornos e suspiros soltos no travesseiro.
Beijos que só existiam ali — intensos, quentes, silenciosos.

— Penso tanto… que minha boca quase diz teu nome sem querer.

Porque era mais forte que ela.
O nome dele se instalava no paladar feito desejo.
E cada sílaba lembrava toque, lembrava pele, lembrava o gosto que ainda não tinha, mas que já sentia.

Pensamento é território perigoso.
E ela já havia cruzado a linha.
Agora, só faltava ele atravessar também.

quarta-feira, 4 de junho de 2025

Vem com calma… Mas me bagunça inteira.

 Vem com calma… Mas me bagunça inteira.

Ele se aproximou com um toque leve, como quem pede permissão com os olhos.

— Quer que eu vá devagar?

Ela mordeu o lábio, sentindo o arrepio que já anunciava o estrago.

— Só se for pra me deixar sem direção no fim.

Porque ela não queria pressa.
Queria intensidade.

Aquela calma traiçoeira que vem disfarçada de carinho, mas carrega o caos por dentro.
Aquela maneira de tocar como quem estuda cada reação, cada suspiro, cada tremor.

Ela gostava do caminho percorrido com intenção.
Dos dedos que exploram antes de dominar.
Da boca que promete e cumpre, com gosto.

Ele não precisava acelerar.
Bastava que, ao fim de tudo, ela se sentisse deliciosamente perdida.
Bagunçada em cada centímetro, com os pensamentos desfeitos e a pele marcada de desejo.

Porque algumas bagunças não se consertam.
E ela adorava essas.

terça-feira, 3 de junho de 2025

Te provoco, mas é só pra ver até onde você vai.

 

Te provoco, mas é só pra ver até onde você vai.

Ela sempre soubera como brincar com as palavras e com os gestos, como lançar uma provocação e ver como ele reagiria. Estavam ali, um ao alcance do outro, mas com aquela tensão que parecia não encontrar fim.

Ela sabia o que estava fazendo. A provocação era a chave para despertar a curiosidade dele, mas o real jogo estava em entender até onde ele iria, até onde ele se permitiria. Ela queria saber mais do que ele estava disposto a revelar, mais do que ele estava disposto a entregar.

— Te provoquei... mas é só pra ver até onde você vai. — Ela disse, a voz suave, mas cheia de um desafio implícito.

Ele sorriu, os olhos fixos nos dela, tentando decifrar aquele enigma que ela era. Ele estava começando a entender a dinâmica entre eles, mas queria mais. Queria sentir o limite que ela queria testá-lo a alcançar.

— Eu nunca paro no meio do caminho. — Ele respondeu, com um tom que poderia ser arrogante se não fosse tão seguro.

Ela se aproximou um pouco mais, deixando o espaço entre eles desaparecer. Ela o olhou com uma intensidade que fazia o ar ao redor deles se tornar mais espesso.

— Vamos ver. — Ela disse, e ele soubera naquele instante que o jogo dela estava só começando. Ela o desafiava, mas ele sabia que ela queria mais do que respostas. Queria uma reação, algo que fosse além do óbvio, algo que só ele poderia oferecer.

domingo, 1 de junho de 2025

Meu corpo entende teu nome como convite.

 

Meu corpo entende teu nome como convite.

Era só ele dizer.

Duas sílabas. Às vezes uma só.
O nome dela na voz dele tinha sabor de toque e cheiro de intenção.

— Te ouvi dizer meu nome...

Ela sussurrou, sem conseguir disfarçar o arrepio.

— E meu corpo respondeu antes da mente entender.

Porque não era racional.
Era instinto.
Era desejo dançando sob a pele, reconhecendo aquela voz como quem reconhece um lugar seguro — e perigosamente excitante.

Ela não precisava mais de promessas.
O convite já estava implícito.
Entre os dedos dele, entre os olhares, entre a respiração que vacilava quando o nome dela escapava com vontade.

Seu corpo entendia.
E esperava.
Sempre pronto pra aceitar o chamado — mesmo que fosse só sussurrado entre os lençóis da memória.

Minha boca é carinho... mas também é incêndio.

  Minha boca é carinho... mas também é incêndio. Ela tem essa delicadeza que engana. Olhos doces, risada leve… e uma boca que beija como q...