Te provoco, mas é só pra ver até onde você vai.
Ela sempre soubera como brincar com as palavras e com os gestos, como lançar uma provocação e ver como ele reagiria. Estavam ali, um ao alcance do outro, mas com aquela tensão que parecia não encontrar fim.
Ela sabia o que estava fazendo. A provocação era a chave para despertar a curiosidade dele, mas o real jogo estava em entender até onde ele iria, até onde ele se permitiria. Ela queria saber mais do que ele estava disposto a revelar, mais do que ele estava disposto a entregar.
— Te provoquei... mas é só pra ver até onde você vai. — Ela disse, a voz suave, mas cheia de um desafio implícito.
Ele sorriu, os olhos fixos nos dela, tentando decifrar aquele enigma que ela era. Ele estava começando a entender a dinâmica entre eles, mas queria mais. Queria sentir o limite que ela queria testá-lo a alcançar.
— Eu nunca paro no meio do caminho. — Ele respondeu, com um tom que poderia ser arrogante se não fosse tão seguro.
Ela se aproximou um pouco mais, deixando o espaço entre eles desaparecer. Ela o olhou com uma intensidade que fazia o ar ao redor deles se tornar mais espesso.
— Vamos ver. — Ela disse, e ele soubera naquele instante que o jogo dela estava só começando. Ela o desafiava, mas ele sabia que ela queria mais do que respostas. Queria uma reação, algo que fosse além do óbvio, algo que só ele poderia oferecer.
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