domingo, 1 de junho de 2025

Meu corpo entende teu nome como convite.

 

Meu corpo entende teu nome como convite.

Era só ele dizer.

Duas sílabas. Às vezes uma só.
O nome dela na voz dele tinha sabor de toque e cheiro de intenção.

— Te ouvi dizer meu nome...

Ela sussurrou, sem conseguir disfarçar o arrepio.

— E meu corpo respondeu antes da mente entender.

Porque não era racional.
Era instinto.
Era desejo dançando sob a pele, reconhecendo aquela voz como quem reconhece um lugar seguro — e perigosamente excitante.

Ela não precisava mais de promessas.
O convite já estava implícito.
Entre os dedos dele, entre os olhares, entre a respiração que vacilava quando o nome dela escapava com vontade.

Seu corpo entendia.
E esperava.
Sempre pronto pra aceitar o chamado — mesmo que fosse só sussurrado entre os lençóis da memória.

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