Meu corpo entende teu nome como convite.
Era só ele dizer.
Duas sílabas. Às vezes uma só.
O nome dela na voz dele tinha sabor de toque e cheiro de intenção.
— Te ouvi dizer meu nome...
Ela sussurrou, sem conseguir disfarçar o arrepio.
— E meu corpo respondeu antes da mente entender.
Porque não era racional.
Era instinto.
Era desejo dançando sob a pele, reconhecendo aquela voz como quem reconhece um lugar seguro — e perigosamente excitante.
Ela não precisava mais de promessas.
O convite já estava implícito.
Entre os dedos dele, entre os olhares, entre a respiração que vacilava quando o nome dela escapava com vontade.
Seu corpo entendia.
E esperava.
Sempre pronto pra aceitar o chamado — mesmo que fosse só sussurrado entre os lençóis da memória.
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