quarta-feira, 30 de abril de 2025

Meu sorriso tem segredos que tua boca ainda não descobriu.

Ele adorava o sorriso dela. Achava encantador, inocente… até começar a perceber as curvas escondidas nas entrelinhas.

Era um sorriso que dizia mais do que palavras. Um convite silencioso, uma promessa velada.

— Por que esse sorriso agora? — ele arriscou.

Ela mordeu o lábio devagar, deixando o mistério falar por si.

— Meu sorriso tem segredos que tua boca ainda não descobriu.

E naquele instante, ele soube: havia muito mais para explorar. E ela estava ali, provocando com gestos, sorrisos e silêncios... esperando ser decifrada com a ponta dos lábios.

terça-feira, 29 de abril de 2025

Nem tudo que provoco é sem querer.


Ela tinha um jeito leve de existir, como quem apenas passa… mas deixa rastro. A postura era de quem não precisa fazer esforço, mas a verdade? Sabia exatamente o que fazia.

Mexeu no cabelo devagar, cruzou as pernas como quem não nota, mordeu os lábios como quem pensa… mas era tudo código.

— Nem tudo que provoco é sem querer — confessou, com aquele olhar que puxa pra perto.

Porque provocar era uma arte. E ela era artista do detalhe.

Quem entendesse o recado, podia se aproximar. Mas tinha que merecer.

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Se decifra meus silêncios, imagina meus sussurros.

Tinha algo no jeito como ele a olhava, como se entendesse cada entrelinha, cada pausa disfarçada de distração. Como se soubesse que, mesmo em silêncio, ela dizia tudo.

— Você não fala tudo… mas eu entendo — ele disse, com aquela certeza morna que arrepia.

Ela sorriu, sem pressa.

— Se decifra meus silêncios, imagina meus sussurros.

Porque ela sabia que o prazer também mora no mistério. No que é dito com os olhos, no que vibra no tom da respiração, no quase-toque.

E quando o desejo é inteligente, os sussurros não são sons. São promessas.

domingo, 27 de abril de 2025

Quero ver se tua coragem acompanha teu olhar.


Era engraçado como ele falava pouco, mas dizia tudo com os olhos. Ela já tinha notado: havia desejo naquele silêncio, havia curiosidade, havia intenção.

Mas ela não era do tipo que esperava eternamente pela iniciativa alheia.

— Vai continuar só me olhando ou vai fazer alguma coisa a respeito?

A provocação foi leve, quase brincadeira. Mas no fundo, ela queria a verdade: até onde ele iria?

— Quero ver se tua coragem acompanha teu olhar — disse, com a voz baixa, firme e carregada de desafio.

Porque ela já tinha lido nos olhos dele o que os lábios ainda não ousavam dizer.

E quem olha assim… precisa saber jogar.



sábado, 26 de abril de 2025

Gosto de quem lê minhas intenções sem eu precisar soletrar.


Tem gente que precisa de tudo explicado. Vírgula por vírgula. Sinal por sinal. Mas ela não.

Ela escrevia com cheiro, deixava desejo nas pausas e provocava nos silêncios. E ele lia.

— Você sempre deixa tudo tão no ar… — ele disse, tentando decifrá-la.

Ela apenas sorriu, como quem sabe que as melhores respostas não vêm prontas.

— E você sempre entende mesmo assim.

Ela não queria quem pedisse legenda. Queria quem interpretasse os olhares, os gestos, os parênteses da alma. Quem sentisse sem precisar ouvir. Quem tocasse com a mente antes mesmo de chegar perto com as mãos.

Porque há um prazer secreto em ser compreendida no que se esconde.

E ele… ele lia como poucos.

quinta-feira, 24 de abril de 2025

Algumas provocações começam no texto e terminam na pele.


Ela não precisava de muito. Bastava uma frase solta, uma vírgula bem colocada, uma metáfora que insinuasse mais do que dissesse. Ele lia e sentia. Sentia como se cada palavra tivesse sido escrita direto na sua pele.

— Você tá me provocando de propósito ou é natural mesmo?

Ela sorriu daquele jeito que não deixa espaço pra certezas, só pra vontades. Porque sabia — cada linha que escrevia era como um toque leve, um arrepio sussurrado, uma promessa não dita.

— Algumas provocações começam no texto… e terminam na pele — disse ela, sem pressa, com a voz baixa e carregada de intenção.

E ele entendeu: com ela, o perigo estava em cada entrelinha. Mas ele já tinha se rendido.

terça-feira, 22 de abril de 2025

Se arrepia só de ler, imagina sentir.


Algumas palavras têm cheiro. Outras, gosto. As dela? Têm toque.

Ele lia devagar, tentando não se deixar levar. Mas era impossível. Cada frase parecia ter sido escrita direto na pele. As entrelinhas queimavam, os pontos finais tremiam.

— Você sempre escreve assim? — ele perguntou, com a voz embargada de desejo e surpresa.

Ela inclinou a cabeça, aquele sorriso de quem sabe exatamente o que está fazendo.

— Se arrepia só de ler… imagina sentir.

E naquele momento, ele entendeu: certas histórias não são feitas só pra serem lidas. São feitas pra serem vividas. E ela, definitivamente, era um capítulo que ele não teria coragem de pular.

Minha boca é carinho... mas também é incêndio.

  Minha boca é carinho... mas também é incêndio. Ela tem essa delicadeza que engana. Olhos doces, risada leve… e uma boca que beija como q...