Ela tinha um jeito leve de existir, como quem apenas passa… mas deixa rastro. A postura era de quem não precisa fazer esforço, mas a verdade? Sabia exatamente o que fazia.
Mexeu no cabelo devagar, cruzou as pernas como quem não nota, mordeu os lábios como quem pensa… mas era tudo código.
— Nem tudo que provoco é sem querer — confessou, com aquele olhar que puxa pra perto.
Porque provocar era uma arte. E ela era artista do detalhe.
Quem entendesse o recado, podia se aproximar. Mas tinha que merecer.
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