Quero você suado, bruto, me arrancando da razão com cada estocada de fogo.
Ela não queria delicadezas naquela noite.
O corpo pedia violência doce, intensidade sem disfarce, suor misturado ao desejo.
— Vai devagar? — ele perguntou, entre um beijo e outro, mordendo-lhe os lábios como aviso.
— Não. Hoje eu quero perder o controle contigo — ela respondeu, olhando fundo, quase desafiando.
Ele a prendeu pelos quadris, firme, bruto, como se o mundo pudesse acabar ali mesmo.
Cada investida era um golpe que incendiava, um furacão sem pausa, um grito engolido entre gemidos.
— Você me enlouquece — ele arfava.
— Então me enlouquece de volta — ela devolveu, puxando-o para mais fundo, para além de qualquer razão.
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