Tem parte tua que eu quero de joelhos.
Ela não era de mandar.
Mas quando desejava, vinha com a força de quem sabe o próprio poder — e o lugar exato onde quer ver o outro ceder.
— Você quer me dominar? — ele perguntou, desafiando com um meio sorriso.
Ela se inclinou, encostou os lábios no ouvido dele como quem derrama um feitiço.
— Nem sempre.
— E quando quiser?
Ela mordeu de leve o lóbulo da orelha, e sussurrou com firmeza:
— Tem parte tua que eu quero de joelhos.
A respiração dele tremeu.
Porque ela não falava alto. Não exigia.
Ela sugeria.
E quando uma mulher sugere com esse olhar, não tem resistência que aguente.
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