sexta-feira, 11 de julho de 2025

Tem parte tua que eu quero de joelhos.

 Tem parte tua que eu quero de joelhos.

Ela não era de mandar.
Mas quando desejava, vinha com a força de quem sabe o próprio poder — e o lugar exato onde quer ver o outro ceder.

— Você quer me dominar? — ele perguntou, desafiando com um meio sorriso.

Ela se inclinou, encostou os lábios no ouvido dele como quem derrama um feitiço.

— Nem sempre.

— E quando quiser?

Ela mordeu de leve o lóbulo da orelha, e sussurrou com firmeza:

— Tem parte tua que eu quero de joelhos.

A respiração dele tremeu.
Porque ela não falava alto. Não exigia.
Ela sugeria.
E quando uma mulher sugere com esse olhar, não tem resistência que aguente.

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