Te quero suado, sem rumo e dizendo meu nome entre os dentes.
Ela não fantasiava finais felizes.
Fantasiava corpos colados, respiração falhada, mãos marcando pele e prazer escapando sem controle.
— E como você me quer? — ele perguntou, já sabendo que a resposta viria como um soco de tesão.
— Suado — ela disse, sem hesitar.
Ele sorriu, provocando:
— Só isso?
Ela se aproximou, roçando a boca na dele, e deixou o gosto da resposta escorrer:
— Sem rumo.
E dizendo meu nome entre os dentes.
Porque pra ela, não bastava o toque.
Queria o caos.
Queria ver ele perdido nela, sem conseguir pensar, sem direção — só instinto.
Gemendo seu nome não por afeto, mas por necessidade.
E quando ele fechasse os olhos tentando escapar…
ela estaria ali.
Montada na vontade.
Sussurrando: mais.
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