Quero teu corpo arfando entre minhas coxas e tua voz implorando pra não parar.
Ela não queria joguinhos.
Queria ele inteiro.
Suado. Tremendo.
Arfando entre as coxas dela como se fosse ali o único lugar onde ainda conseguisse respirar.
— E se eu me render? — ele perguntou, com os olhos famintos e a alma meio entregue.
Ela se aproximou devagar, montando a resposta com o corpo antes da boca.
— Vai arfar entre minhas coxas.
Ele segurou o ar. A mão dela desceu firme pela nuca dele.
— E depois?
Ela encostou os lábios no ouvido dele, quente, cortante.
— Vai implorar.
Com a voz rouca…
E o corpo inteiro tremendo.
Porque ela não era abrigo.
Era incêndio.
Era a noite que não acaba, o toque que não se esquece, o gemido que ecoa até de manhã.
E ele…
Ele já estava entre as pernas dela.
Mesmo sem ainda ter chegado.
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