segunda-feira, 21 de julho de 2025

Te quero gemendo baixo, sem saber se foge ou se implora por mais.

 Te quero gemendo baixo, sem saber se foge ou se implora por mais.

Não era sobre volume.
Era sobre o som preso na garganta.
Aquele gemido que escapa por entre os dentes, abafado pelo travesseiro ou pela mão.

Ela queria isso.
Queria ele vulnerável no escuro, com a pele acesa, o corpo pulsando e a mente sem saber se pedia trégua ou continuação.

— O que você quer de mim? — ele perguntou, tentando manter a pose.

Ela se aproximou, roçando a boca na curva do maxilar dele, como se já estivesse marcando território com a intenção.

— Te ouvir gemer.

— Só isso?

Ela riu, quente, sussurrando rente ao pescoço.

— Baixinho. Sem saber se foge… ou se me implora por mais.

Porque não era sobre pressa.
Era sobre levá-lo ao limite.
E depois… ultrapassar.

Ele não respondeu.
Mas o corpo dele já tinha escolhido:
ficar.
Gemendo.
Implorando.


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