sábado, 5 de julho de 2025

Te faria perder o rumo com a boca e esquecer teu nome com a língua.

 Te faria perder o rumo com a boca e esquecer teu nome com a língua.

Não era sobre doçura.
Era sobre intensidade.
Sobre a boca que começa no beijo, mas termina em promessas que o corpo inteiro escuta.

— O que você faria comigo? — ele perguntou, desafiando, como quem queria a resposta e o ato.

Ela sorriu como quem guarda segredos entre os dentes.

— Te faria perder o rumo com a boca…

— E com a língua?

Ela chegou mais perto, o olhar mais quente que qualquer toque.

— Te faria esquecer teu nome.

Porque não era só sobre prazer.
Era sobre domínio.
Sobre deixar a marca onde ninguém mais vê — só sente.

E ela sabia:
algumas bocas não beijam.
Elas reescrevem a história do corpo.

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