Te faria perder o rumo com a boca e esquecer teu nome com a língua.
Não era sobre doçura.
Era sobre intensidade.
Sobre a boca que começa no beijo, mas termina em promessas que o corpo inteiro escuta.
— O que você faria comigo? — ele perguntou, desafiando, como quem queria a resposta e o ato.
Ela sorriu como quem guarda segredos entre os dentes.
— Te faria perder o rumo com a boca…
— E com a língua?
Ela chegou mais perto, o olhar mais quente que qualquer toque.
— Te faria esquecer teu nome.
Porque não era só sobre prazer.
Era sobre domínio.
Sobre deixar a marca onde ninguém mais vê — só sente.
E ela sabia:
algumas bocas não beijam.
Elas reescrevem a história do corpo.
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