Quero tua boca dizendo meu nome como se fosse prece e pecado.
Ela não queria apenas ser tocada.
Queria ser invocada.
— Fala meu nome — ela sussurrou, enquanto o corpo dele tremia sob a língua dela.
— Pra quê?
Ela sorriu, deslizando os dedos pelo peito dele até o quadril.
— Pra me invocar.
Pra pecar comigo.
Pra me sentir até perder o juízo.
Ele obedeceu.
Disse o nome dela como quem reza, com fé, com fome, com um fundo de medo do quanto aquilo podia viciar.
E ela gemeu.
Porque não havia prece mais intensa do que ouvir sua identidade na boca de quem treme de desejo.
Ali, entre as palavras e os toques, entre o suor e a entrega…
Eles foram pecado e salvação.
Ao mesmo tempo.
No mesmo corpo.
Na mesma noite.
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