Te gosto com urgência, mas te imagino com calma.
Ela era o tipo de mulher que causava pressa.
Pressa no toque, na boca, na respiração.
Mas ele…
Ele era o tipo que queria sentir tudo.
Devagar. Inteiro.
— Te quero agora — ele disse, entre a ansiedade e a fome.
— Com pressa? — ela sorriu, sabendo o efeito que causava.
— Te gosto com urgência… mas te imagino com calma.
Era isso que a enlouquecia.
O contraste entre o desejo bruto e a vontade de eternizar cada segundo.
Porque havia nele uma mistura rara: o tesão impaciente de quem deseja e a delicadeza de quem sabe aproveitar.
E quando os corpos finalmente se encontrassem, ela sabia:
a urgência viraria arte,
e a calma…
um vício.
Nenhum comentário:
Postar um comentário