segunda-feira, 23 de junho de 2025

Te gosto com urgência, mas te imagino com calma.

 Te gosto com urgência, mas te imagino com calma.


Ela era o tipo de mulher que causava pressa.

Pressa no toque, na boca, na respiração.

Mas ele…

Ele era o tipo que queria sentir tudo.

Devagar. Inteiro.


— Te quero agora — ele disse, entre a ansiedade e a fome.

— Com pressa? — ela sorriu, sabendo o efeito que causava.

— Te gosto com urgência… mas te imagino com calma.


Era isso que a enlouquecia.

O contraste entre o desejo bruto e a vontade de eternizar cada segundo.

Porque havia nele uma mistura rara: o tesão impaciente de quem deseja e a delicadeza de quem sabe aproveitar.

E quando os corpos finalmente se encontrassem, ela sabia:

a urgência viraria arte,

e a calma…

um vício.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quero teu corpo me destruindo e teus olhos me reconstruindo.

 Quero teu corpo me destruindo e teus olhos me reconstruindo. Ela o olhava como quem desafia um abismo. Sabia do perigo, mas a vertigem era ...