Ela escrevia com elegância, mas suas palavras dançavam na fronteira do desejo. Não era sobre ser óbvia. Era sobre provocar sem perder a classe.
— Você é cheia de mistério, hein...
Ela o encarou, como quem já sabia a próxima linha da história.
— Me levo a sério, mas brinco com a sua imaginação.
E ele entendeu: o que ela insinuava com o olhar, ninguém mais ousava dizer. Era uma brincadeira com gosto de vício. E ele já estava jogando, mesmo sem perceber.
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