Gosto quando teu olhar me veste de desejo.
Ela não precisava de elogios exagerados, nem de promessas vazias. Bastava o olhar. Aquele que a percorria sem tocar, que a despia em pensamento e a cobria de intenções.
— Tô te olhando demais?
Ela sorriu, com a tranquilidade de quem sabe o efeito que causa:
— Gosto quando teu olhar me veste de desejo.
Porque há olhares que tocam mais fundo do que qualquer mão. E com ele, ela já se sentia nua — de vontade.
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