Provocar é uma arte. Um jogo de intenção, de ritmo, de timing. Ela sabia disso. Sabia tão bem que jogava com maestria — e nunca à toa.
Ele adorava a forma como ela lançava frases cortantes e olhares suaves, como quem prepara o terreno antes da tempestade. Mas naquele dia, percebeu algo diferente: ela não só provocava… ela queria ver até onde ele iria com aquilo.
— Você vive me provocando… — ele disse, tentando manter a compostura.
Ela sorriu, aquela curva de lábios que dizia mais do que qualquer resposta.
— E você vive caindo.
Ele chegou mais perto. O ar ficou denso, carregado de silêncio e expectativa.
— Cuidado…
Ela o encarou, sem recuar um centímetro.
— O problema de provocar é ter que aguentar depois.
E o corpo dela dizia que estava mais do que pronta.
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