quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Quero teu corpo me destruindo e teus olhos me reconstruindo.

 Quero teu corpo me destruindo e teus olhos me reconstruindo.


Ela o olhava como quem desafia um abismo. Sabia do perigo, mas a vertigem era tentadora demais.

— Você tem ideia do que eu quero? — a voz dela soou grave, carregada de urgência.
Ele se aproximou, roçando os lábios no ouvido dela.
— Seu corpo contra o meu?
Ela sorriu, mordendo o próprio lábio.
— Não… eu quero que você me desmonte e depois me refaça, peça por peça.

As mãos dele deslizaram pela cintura dela, apertando com força, puxando-a como quem sabe exatamente onde cada fragmento deveria estar.
O beijo veio denso, roubando o fôlego, quebrando barreiras, desfazendo certezas.

— E se eu te destruir? — ele sussurrou, com a boca ainda colada na dela.
— Então me reconstrói. Mas me reconstrói à tua imagem, com tua marca, tua pele, tua fome.

E naquele instante, ela percebeu: às vezes, ser destruída era a única forma de nascer de novo.

sábado, 8 de novembro de 2025

Quero tua mão na minha garganta e teu nome preso na minha boca.

 Quero tua mão na minha garganta e teu nome preso na minha boca.

Ela sempre soube que havia prazer na rendição, mas nunca imaginou que seria assim: feroz, urgente, quase brutal.

— Você quer que eu cale sua boca? — ele perguntou, a mão firme na garganta dela, sentindo cada respiração vacilar.
— Não… — ela arfou, os olhos queimando desejo. — Quero que me cale com a sua.

Ele a puxou de uma vez, esmagando os lábios dela nos seus.
A pressão da mão na garganta, o beijo que arrancava o ar, tudo se misturava numa euforia crua que a deixava sem escolha a não ser ceder.

— Eu te marco, você geme.
— Então me marca até que só reste teu nome na minha boca.

E entre gemidos sufocados e beijos que mordiam, ela descobriu que o limite do prazer era sempre mais distante do que pensava.

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Me fode com ódio e ternura, que eu sangro e floresço ao mesmo tempo.

 Me fode com ódio e ternura, que eu sangro e floresço ao mesmo tempo.


O corpo dela não pedia equilíbrio, pedia excesso.
Era o choque entre o doce e o amargo, entre a carícia lenta e a estocada dura.

— Você quer dor ou carinho? — ele perguntou, os olhos cravados nela como lâminas.
— Quero os dois, ao mesmo tempo — ela respondeu, sem desviar o olhar.

Ele a puxou, mordeu seu ombro até quase arrancar um grito, e logo depois a beijou com uma delicadeza que feria ainda mais.
Cada investida era brutalidade, cada pausa era ternura.
Ela sangrava por dentro, não de dor, mas da vida que corria em chamas pelo corpo.

— Eu vou te quebrar.
— Então me quebre, e me reconstrua na mesma noite.

E assim, entre ódio e ternura, ela não só gozou: floresceu.

sábado, 1 de novembro de 2025

Quero tua boca me rasgando inteira, até eu esquecer que um dia fui silêncio.

 Quero tua boca me rasgando inteira, até eu esquecer que um dia fui silêncio.


Não era beijo doce, nem gesto delicado.
Era a fome crua, a boca dele descendo sobre ela como faca que corta pele, como veneno que queima veias.

— Você aguenta? — ele perguntou, a voz carregada de provocação.
— Só se for para me destruir de prazer — ela devolveu, entre um gemido e outro.

A língua dele explorava cada espaço, cada dobra, sem pressa e sem piedade. Ela tremia, não de medo, mas de prazer que arrastava tudo consigo, como uma onda violenta.

— Mais — ela pediu, sem vergonha, sem freio.
— Vai implorar? — ele sorriu contra a pele dela.
— Já estou implorando com o corpo inteiro — ela gemeu, arqueando-se.

Naquele instante, o silêncio que sempre carregara dentro de si morreu. E o que nasceu foi um grito, um gozo, um desespero transformado em prazer.

Quero teu corpo me destruindo e teus olhos me reconstruindo.

 Quero teu corpo me destruindo e teus olhos me reconstruindo. Ela o olhava como quem desafia um abismo. Sabia do perigo, mas a vertigem era ...