sábado, 1 de novembro de 2025

Quero tua boca me rasgando inteira, até eu esquecer que um dia fui silêncio.

 Quero tua boca me rasgando inteira, até eu esquecer que um dia fui silêncio.


Não era beijo doce, nem gesto delicado.
Era a fome crua, a boca dele descendo sobre ela como faca que corta pele, como veneno que queima veias.

— Você aguenta? — ele perguntou, a voz carregada de provocação.
— Só se for para me destruir de prazer — ela devolveu, entre um gemido e outro.

A língua dele explorava cada espaço, cada dobra, sem pressa e sem piedade. Ela tremia, não de medo, mas de prazer que arrastava tudo consigo, como uma onda violenta.

— Mais — ela pediu, sem vergonha, sem freio.
— Vai implorar? — ele sorriu contra a pele dela.
— Já estou implorando com o corpo inteiro — ela gemeu, arqueando-se.

Naquele instante, o silêncio que sempre carregara dentro de si morreu. E o que nasceu foi um grito, um gozo, um desespero transformado em prazer.

Quero tua boca me rasgando inteira, até eu esquecer que um dia fui silêncio.

 Quero tua boca me rasgando inteira, até eu esquecer que um dia fui silêncio. Não era beijo doce, nem gesto delicado. Era a fome crua, a bo...