Sussurra meu nome do jeito que tua boca me imagina.
— Sussurra meu nome. — ela pediu, com os olhos fixos nos lábios dele.
Ele chegou mais perto, deixou a voz quase sumir.
— Assim?
Ela mordeu o lábio, negando com um gesto sutil.
— Não… do jeito que tua boca me imagina.
Era mais do que uma provocação. Era um convite sem retorno.
Ela queria ouvir sua própria vontade na boca dele. Sentir o som do desejo como se fosse toque.
E ele entendeu.
Disse o nome dela devagar, entre um suspiro e outro, carregando cada letra com intenção.
Ela fechou os olhos. E naquele instante, o som se fez carne.
Não precisavam mais de toque. Já estavam despidos pela voz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário