Já te despia com os olhos… agora falta o resto.
O olhar dele atravessava qualquer disfarce.
Ela sabia. E gostava disso.
Sabia também que antes mesmo de qualquer toque, ele já a imaginava nua. Não só o corpo — mas os pensamentos, os segredos, as intenções.
— Te olho e já te imagino meu — ele murmurou, com aquele tom que queimava mais que o próprio toque.
— Já me despiu? — ela provocou, sem tirar os olhos dos dele.
— Com os olhos… agora falta o resto.
Havia algo naquele silêncio entre eles que dizia mais do que mil palavras.
A tensão, o calor, o desejo contido, tudo ali, dançando no espaço entre suas bocas.
Ela sorriu, sabendo que ele não só a despia com os olhos — ele a devorava com a imaginação.
E isso… era só o começo.
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