Ele achava que era só charme. Um jeito dela brincar, de provocar sem compromisso. Mas o olhar dela... o olhar dizia outra coisa.
Ela se aproximou com calma, como quem mede cada passo, mas deixa o rastro de propósito.
— Tá se exibindo pra mim?
Ela sorriu, lenta, segura. E respondeu como quem não precisa de permissão pra incendiar.
— Se fosse só charme, passava… mas é desejo mesmo.
E naquele momento, ele entendeu: o que arde entre eles não é encenação. É vontade. E desejo, quando é de verdade, não se finge.
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