quarta-feira, 14 de maio de 2025

Não te chamo de tentação à toa.

Não te chamo de tentação à toa.


Ela o provocava com palavras, gestos e silêncios. Sabia dos efeitos que causava, mas nunca assumia com todas as letras.


— Me chama de quê, mesmo?


Ele perguntou, rindo, fingindo inocência.


Ela se aproximou devagar, a voz baixa e firme:


— Não te chamo de tentação à toa.


E naquele instante, ele entendeu que ela era o tipo de desejo que não se controla—se entrega. Porque quando ela chamava, era impossível resistir.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quero tua boca me rasgando inteira, até eu esquecer que um dia fui silêncio.

 Quero tua boca me rasgando inteira, até eu esquecer que um dia fui silêncio. Não era beijo doce, nem gesto delicado. Era a fome crua, a bo...