Não te chamo de tentação à toa.
Ela o provocava com palavras, gestos e silêncios. Sabia dos efeitos que causava, mas nunca assumia com todas as letras.
— Me chama de quê, mesmo?
Ele perguntou, rindo, fingindo inocência.
Ela se aproximou devagar, a voz baixa e firme:
— Não te chamo de tentação à toa.
E naquele instante, ele entendeu que ela era o tipo de desejo que não se controla—se entrega. Porque quando ela chamava, era impossível resistir.
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