Ela sabia o que estava fazendo. Cada palavra, cada pausa, cada olhar demorava um segundo a mais do que deveria. Um jogo sutil, um convite disfarçado.
Ele percebeu. Tentou ignorar, fingiu não notar o sorriso de canto, o tom de voz que insinuava mais do que dizia. Mas a verdade é que já era tarde. Algumas provocações começam na mente e terminam na pele.
A pergunta pairou no ar como um desafio: Te provoco, me aguenta?
Ele sorriu. Como quem já sabia a resposta.
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