Ela nunca acreditou que o amor precisasse ser dividido entre ternura e intensidade. Sempre achou que os dois podiam andar de mãos dadas — uma mão que afaga e outra que aperta com intenção.
Ele chegou devagar. Como quem pede licença sem dizer nada.
— Você quer carinho ou algo mais intenso? — arriscou, achando que a escolha era necessária.
Ela sorriu, daquele jeito que bagunça qualquer certeza.
— Entre o carinho e o desejo, eu prefiro os dois.
Porque ela queria os dedos que fazem cafuné… mas também sabiam apertar a cintura no momento certo. Queria o beijo leve na testa e o roçar de lábios no pescoço. O afeto no olhar e a malícia no toque.
Ela sabia — e fazia questão de mostrar — que o prazer não morava só no fogo, mas também na calma que vem depois.
E ele entendeu: quando ela escolhe, não escolhe metades. Escolhe tudo. E faz valer.
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