Eu não quero promessas. Quero teus dedos cavando meu desejo até a alma estremecer.
Ela já tinha ouvido promessas demais.
Prometeram amor, eternidade, cuidado.
E nenhum deles soube tocar onde realmente importava.
Agora, ela queria outra coisa.
Mais crua.
Mais real.
Mais urgente.
— O que você quer de verdade? — ele perguntou, já meio sem ar, os olhos fixos na boca dela.
— Teus dedos.
Ele riu, meio incrédulo, meio excitado.
— Só isso?
Ela mordeu o lábio e se inclinou, deixando o calor da pele dizer o resto:
— Não.
Quero teus dedos cavando meu desejo.
Quero sentir a fome deles abrindo caminho pela minha carne, até a minha alma estremecer.
Porque quando ela quer, ela não espera.
Ela toma.
Ela puxa.
Ela geme com gosto.
E no fim…
É sempre ele que implora por mais.
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